Os servidores da Segurança Pública de Minas Gerais realizaram uma manifestação cobrando do governador Romeu Zema o reajuste salarial que está defasado há mais de sete anos. O sindicato dos agentes de segurança penitenciária acusa Zema de mentir ao afirmar que mantém diálogo com os servidores e representantes das categorias ligadas à segurança, pedindo a recomposição salarial. O governo anunciou um reajuste de 3,62% para todos os funcionários públicos, algo criticado como malvado e maquiavélico pelo sindicato. A situação fiscal delicada é alegada como justificativa, mas os servidores contestam a proposta, argumentando que não interfere na lei de responsabilidade fiscal.

Os professores da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), campus Goiabeiras, em Vitória, iniciaram uma greve em busca de reajuste salarial. As entradas da universidade foram bloqueadas com faixas e cartazes, e a paralisação recebeu o apoio de estudantes e outros servidores. A reivindicação dos docentes é por um reajuste de 22,71%, dividido em três parcelas iguais até 2026, enquanto o governo propõe reajuste zero para este ano e dois reajustes de 4,5% em 2025 e 2026. A greve também afeta o Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) e atividades essenciais da universidade serão mantidas durante o movimento.